quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Seis coisas que eu gostaria de fazer e ainda não fiz

Vi esse meme no Is-adorable e, apesar de não ter esse hábito, fiquei morrendo de vontade de enumerar essas coisas aqui, mesmo porque acho que quando a gente escreve tudo fica mais claro.
Fora que daqui a algum tempo irei ler e poder checar o que deixei de fazer ou não, então vamos lá:

1 – Comprar uma câmera fotográfica profissional e estudar Fotografia.
Parece que são duas coisas diferentes, mas na verdade é a mesma coisa, porque não há como fazer o curso sem a câmera e ter uma câmera sem o curso não faz o menor sentido para quem pretende usar isso de forma profissional
Essa é uma vontade bem recente, apesar de sempre gostar de fotografia, após algumas desilusões profissionais e constatar que eu não me formei na profissão que amava, vi na fotografia uma chance de me realizar profissionalmente e começar a ingressar na carreira que eu sempre fui apaixonada.


2 – Faculdade de Jornalismo
Mesmo sendo formada em uma coisa que não tem nada haver e já ter passado pela difícil experiência de uma faculdade, ainda pretendo realizar o sonho da minha vida que é ser jornalista, por mais que demore e eu acabe me formando perto de 30 anos acho que vale muito a pena você fazer o que gosta e ser realizado ao invés de ficar frustrado pensando no que seria da sua vida se suas escolhas fossem diferentes.
Como não há como voltar no tempo, vou correr atrás disso para no futuro não me arrepender mais.

3 – Uma tatuagem
Sempre fui louca por tatuagens, S-E-M-P-R-E! Agora que já tenho (bemmm) mais de 18 anos só falta o dinheirinho e isso nem é tão difícil de rsolver.





4 – Pedalar mais pela cidade

Apesar de já “saber” a técnica e ter várias aventuras sobre duas rodas para contar, ainda não me sinto completamente segura para sair todos os dias pedalando para onde der na telha. Quero que a bicicleta faça parte de vez da minha vida e do meu dia-a-dia, sem medo de ser feliz.





5 – Conhecer o Chile
Essa viagem está na minha cabeça há tempos, já combinei com as amigas da faculdade que iríamos quando acabássemos a faculdade, mas na atual conjuntura e por diversas razões isso não irá acontecer. Mas não importa, porque sonho que é sonho a gente faz de tudo para realizar.




6 – Tomar café no Starbucks
Vocês devem estar pensando: “Puxa, mas que coisa idiota!”, acontece que como boa amante de cafeína eu gostaria muito de ser um pouco mais mão aberta e gastar R$ 8,00 num café, mas como não tenho um trabalho que me permita isso acabo sempre deixando para outra ocasião. Outro motivo para nunca ter tomado café no Starbucks é a companhia, seria chato fazer isso sozinha e não é todo mundo que está disposto a gastar tanto só para tomar café com você!  Enfim, ainda faço isso qualquer hora.

sábado, 15 de outubro de 2011

Aventuras de uma Bicicletada


Como dito anteriormente, estava morrendo de vontade de participar de uma bicicletada. Obviamente, não consegui ir até a Paulista num domingo qualquer por falta de tempo e, confesso, falta de coragem da minha parte.
Porém, (suspense...) como eu agora faço parte do coletivo mais bonito da cidade, as Pedalindas, fui pedir uma ajudinha para minhas companheiras na nossa “listinha de discussão”. Na verdade só queria uma luz do que fazer, quem sabe alguém me indicaria um lugar para alugar ou algo assim, não esperava nada muito mais do que isso. Além do mais já estávamos na semana da bicicletada e pensei que o mais provável era alguém me dizer para alugar mesmo. ERRADO!
Uma única pessoa viu meu e-mail e me respondeu que poderia emprestar a bike dela, na hora li e reli o e-mail umas três vezes para me certificar se estava lendo aquilo mesmo. Sim pessoas, uma pessoa que eu nem conheço iria me emprestar sua bicicleta para eu ir à bicicletada, não é demais?!
Demorei a acreditar, mas foram tantos e-mails trocados combinando todos os detalhes que não tinha como dar nada errado.
Na sexta-feira da bicicletada pela manhã, ainda não havíamos decidido aonde eu iria pegar a bicicleta dela. Confesso que fiquei um pouco nervosa e preocupada, por fim ela mandou um e-mail dizendo que na verdade ela iria para a bicicletada, mas ainda iria me emprestar a bicicleta dela! E o melhor de tudo é que ao contrário do que eu havia previsto ela me levou a bike até a Praça do Ciclista.
Cheguei um pouco cedo e fiquei tentando encontrar a menina com a bicicleta (ela tinha me mandado uma foto dela com a caloizinha, como ela chama a bike) e/ou o Fabrício que, até então eu não sabia se ele sabia que eu estaria lá na praça (problemas de comunicação da OI).
Após aproximadamente uns 15 minutos, lá estava ela do outro lado conversando com um cara. Incrível que eu a reconheci na hora! (sou boa fisionomista U.U).
Apareci ao lado dela um pouco acanhada perguntando: “- Você que é fulana?” e ela “-Você é a Priscila?” com um sorrisão, o cara que ela estava conversando começou a dar risada comentando o quão incomum isso é.
Conversei com ela até que o Fabrício chegou e me ligou dizendo que já estava lá, rapidamente nos vimos e eu resolvi pegar a bicicleta e ir para perto dele.
Pessoal Reunido na Pça do Ciclista
A demora em começar me deixou um pouco ansiosa, estava bem preocupada se iria dar tudo certo (ainda), porque na verdade eu “sai das rodinhas” há pouco e ainda tem momentos que fico um pouco perdida.
Chegou um momento que não agüentava mais esperar e fui dar as voltinhas na praça para ver se alguém se mexia, foi bom para saber como funcionava a bike dela, mesmo porque o selim estava bem mais alto do que estou acostumada e a marcha é muito mais chique e fácil de mudar. Permaneci dando voltinhas, firme e forte, até finalmente resolverem que já havia passado da hora de sairmos.
As 3 bikes juntas
No começo foi um pouco conturbado e tive momentos assustadores, com ônibus dando fina, um cara da própria bicicletada me ultrapassando de um jeito que me fez ficar nervosa e gritar: “- Pô cara, assim não!”, uma ralada na roda alheia e um monte de gente tendo que parar por minha causa e alguém dizendo “- Fica tranqüila e segue em frente!” com um sorriso no rosto.
De forma geral eu gritei, ri, olhei para o Fa e comentei as coisas legais, vi figurinhas por toda parte, gente que eu conheço da internet, mas que nem sabe quem eu sou, gente feliz!
Curti muito até a hora que entramos no parque do Ibirapuera e várias pessoas ficaram indignadas, inclusive eu mesma, contudo aproveitei para rir, descontrair e reclamar em voz alta inventando musiquinhas da minha cabeça.
Me senti livre por estar no meio daquelas pessoas fazendo uma das minhas coisas favoritas atualmente. Foi fantástico!
Por fim descobri que fizemos um percurso de quase 20 km e fiquei muito feliz por ter conseguido, fomos comer pizza aos pedaços atrás da Paulista e voltamos eu, o Fa e um amigo nosso pedalando na madrugada da ZL, inclusive pegamos uma parte da Anhaia Mello, coisa que jamais imaginei fazer. Cheguei em casa às 2h da madruga, mas nunca fiquei tão feliz e contente, mesmo estando muito cansada.
Nos dois dias seguintes ainda consegui fazer mais duas aventuras ciclísticas: fui ao Encontro das Pedalinas, desta vez com o meu Clodoaldo e no domingo fomos até a Zona Norte, lá longe na Vila Medeiros, enfrentar as mais longas subidas que já vi na vida para entregar a caloizinha para minha querida pedalinda que fez o favor mais lindo que já me fizeram. J

Eu e o Fa antes de começar
Clô e a Caloizinha da Pedalinda em casa
P.S: Quero deixar aqui dois agradecimentos: primeiro à Pedalinda que me emprestou a bike, como já disse a Ela, foi um ato de extremo altruísmo. E ao Fa que me acompanhou até em casa e sempre me deu apoio para este projeto!


sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Quebra-cabeças

Abro o Word.
As únicas coisas que estão na cabeça são a música que está rolando no fundo e as preocupações infinitas.
A vida é mesmo louca, hora estamos bem e tudo o mais, hora tudo está girando e eu me sentindo como no espaço, com um zumbido no ouvido que não me deixa ouvir nada além de dentro de mim mesma.
O que era para ser um relato feliz e saltitante sai em palavras desconexas e tristes. O dia acaba, a noite vem e eu nem sei mais o que fazer.
Não há mais o que fazer, as horas passaram, o dia já se foi, o mundo rodopiou.
Já vivi tudo o que tinha para hoje. Acordei, estressei, trabalhei... Matei a fome e descansei, ou melhor, cai em cima da cama com a cabeça rodando.
Tudo gira confuso...
A música ao fundo diz: “A vida prega peças de quebra-cabeças/ No fim confunde a beça, mas há recompensas...”, tudo gira e a música tocando no fundo da alma.
Há recompensas...
Será que há? O que há? O que há depois de tudo?
Viver em paz, sem preocupações, sem zumbidos... Talvez seja isso no final. Talvez seja isso que todos queremos e buscamos, mas há recompensas para esta busca intensa?
A música ao fundo muda: “Agora sei que toda essa confusão é normal/ Já entendi, nem toda história exige ponto final/ A gente faz um monte de besteira e ainda tem a vida inteira...”.
Será que é assim? Será que estas músicas estão certas? Será que a arte imita a vida, ou a vida imita a arte na tentativa de um viver mais surreal, mais dramático, mais emocionante?
São apenas perguntas, perguntas que minha alma faz e minha cabeça continua girando como se não houvesse outra coisa.

Texto escrito ouvindo o novo EP do Ludov: http://ludov.com.br/ (disponível para download). E calma! Não estou louca nem nada, apenas pensativa... Em breve textos mais animados, aguardem...